terça-feira, 15 de junho de 2010

As 10 falhas de um atleta que podem arruinar o grande dia



COMO HOJE É O GRANDE DIA PARA A NOSSA SELEÇÃO BRASILEIRA, VAI AQUI UMAS DICAS DO QUE NOSSOS ATLETAS PODEM OU NÃO FAZER NA SUA ESTRÉIA....

Todo o ano a treinar… para isto! O que é que aconteceu? Avançamos 10 possíveis respostas – os 10 erros mais cometidos pelos atletas que podem comprometer a performance e os resultados. Errar é humano. Mas pouco atlético em competição.


1) Estrear equipamento
Uma das regras de ouro é aplicável a todas as modalidades é não experimentar equipamento novo durante uma prova ou competição. E quem diz ténis, diz bicicleta, óculos de natação, entre outros. Sapatilhas novas podem causar bolhas nos pés e desconforto durante a prova, óculos de natação podem deixar entrar muita água, calções apertados podem causar ferimentos nas virilhas, etc. Em dia de competição já sabe, não invente! Mantenha-se fiel aos equipamentos que conhece e lhe dão segurança.

2) Suplementos que o seu organismo não conhece
Mais uma vez, a novidade dispensa-se. Em vésperas de competição não coloque os suplementos também à prova, não vá o azar tecê-las e ter uma surpresa desagradável. O melhor é deixar para depois e manter apenas os produtos a que está acostumado(a) e que sabe que funcionam.

3) Treino de véspera pré-fadiga
Treino de intensidade muito elevada no dia que antecede a prova podem aumentar a acidez muscular, o que pode naturalmente diminuir a performance do atleta que inicia a prova num estado de pré-fadiga.

4) O mito do sexo
Relações sexuais na noite antes da prova – sim ou não? Vejamos, a actividade sexual deve ser considerada também uma actividade física. Faça desta actividade um treino de manutenção, não intenso. A resposta é, portanto, sim. Desde que com a regra do costume: conta, peso e medida.

5) Repouso… antecipado
Com o objectivo de descansar para poder render o máximo na prova, muitos atletas vão para a cama demasiado cedo comparativamente a um dia normal. Se é o seu caso, reconhecerá estes sintomas: dificuldade em adormecer, nervoso miudinho a dar sinais de vida, o que se torna num ciclo vicioso que termina com grandes descargas de cortisol, hormona relacionada com o aumento de stress que, por sua vez, diminui as reservas de glicogénio, muito importantes como fonte energética durante a prova.

6) Sem peso nem medida
Existem modalidades em que o peso é bastante importante. É comum os atletas quererem atingir um peso a que chamam ideal (mínimo ou máximo) nas vésperas da competição. Quando o objectivo é atingir um peso inferior, pode verificar-se uma diminuição do aporte nutricional e das reservas energéticas de glicogénio durante a prova, comprometendo, assim, o desempenho do atleta.

7) Mau aquecimento
Atletas de alta competição fazem sempre um bom aquecimento antes do início da prova. É fundamental não só para evitar lesões como para estimular o sistema cardiovascular e preparar os músculos e articulações para o início da competição. É preciso, contudo, não esquecer que um bom aquecimento depende de outros factores além dos técnicos: aquecer ao sol, sob temperaturas elevadas, pode aumentar excessivamente a temperatura corporal. Por outro lado, quando em climas frios, aquecer com pouca roupa prejudica a circulação sanguínea.

8 ) Más opções de alimentos
Atenção aos alimentos que, antes da prova, podem causar distúrbios gastrointestinais como diarreia e dificuldade de digestão. É má altura para ser um bom garfo e experimentar alimentos que o seu organismo não está habituado e aos quais não sabe como reage. Fibras: os atletas devem evitar comer em grande quantidade no dia que antecede a prova e no próprio dia. Em relação às últimas duas refeições antes das provas, devem ser ricas em hidratos de carbono e pobres em gorduras e proteínas para impedir eventuais problemas de digestão.

9) Desidratação
Nos dias que antecedem a prova, deve existir uma preocupação com a hidratação por parte da atleta, inclusivé no dia da prova. Em climas muito quentes e húmidos é aconselhado beber uma bebida isotónica, em quantidades moderadas, até mesmo nos momentos que antecedem a prova. Durante a prova propriamente dita, a regra de bom senso é consumir água/bebida isotónica muito antes de aparecerem os primeiros sinais associados à desidratação como a sede. Faça-o espaçada e regularmente, a cada 10 ou 15 minutos.

10) Percurso: falta de conhecimento
Aplica-se às modalidade que requerem um conhecimento prévio do percurso, não só a nível de distância e como forma de orientação, mas também a nível de altimetria (medição das altitudes). Muitas das vezes, o desconhecimento do percurso faz com que o atleta ataque na altura errada e se desgaste cedo demais. Conhecer o percurso é também muito importante para que o atleta possa controlar o seu ritmo ao longo da prova. Os grandes atletas visualizam mentalmente o trajecto e os momentos cruciais mesmo antes da prova.
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Fonte: Performance Nº 88, Abril 2009, págs. 34, 35 e 36

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